Foi uma noite
desagradável para todos nós jequieenses aquela que marcou a estreia do nosso
time no colosso da Fonte Nova. Noite de azar, de tristeza e de lágrimas. Noite
mais escura que todas, porque assistiu a queda fulminante, dolorosa e
espetacular do clube que nos representa neste certame baiano de futebol. Não
queremos deixar recair sobre os cracks da ADJ, sobre seu técnico e diretores
toda a tristeza que nos invade. Não permitiremos até mesmo que torcedores mais exaltados
se recusem a continuar dando a assistência que promove, que ajuda, que
incentiva, após a fragorosa derrota de quinta feira p. p.
Não foi surpresa a
queda do líder. Surpresa foi o placar estonteante, humilhante, triturador. Seis
tentos a um, deixam marcas profundas em um clube de futebol, principalmente
quando este vem liderando uma campanha.
Mas, se atentarem bem
para as duas últimas edições deste jornal, haverão de sentir os senhores que
apontávamos as falhas do nosso time, falhas que permitiram a goleada do Bahia.
Claro o que queríamos o absurdo se tivéssemos a altivez de proferir que somos
melhores que o Bahia. Não o somos. Primeiro, porque não temos ainda a
experiencia, a malícia do tricolor baiano. Segundo, porque nos faltam elementos
humanos para competir com um time que possui estrelas de primeira grandeza e a
prova está em suas arrancadas além do nosso estado.
Nosso time está ainda
verde, plantel jovem, sem uma estrutura tática, sobretudo inibido. Não
comentaremos o jogo de quinta-feira, aquele que marcou a primeira derrota da
ADJ neste campeonato. Queremos, sem agradar, sem bajular – apenas criticar
colaborando – dizer que precisamos urgentemente adquirir novos valores. Aqueles
que apontamos na última edição deste jornal. Sabemos ser dispendiosa boa
contratação. Mas, é preciso que faça.
Uma palavra aos
torcedores: Levantemos a cabeça, olhemos o horizonte, retiremos a nuvem da
tristeza e caminhemos. Caminhemos para a vitória futura. Porque, temos que
reconhecer nossa fragilidade. O cronista, o torcedor, não devem admitir a
vitória do clube. Não ele tem dizer que ganhamos, mas estamos jogando errado.
Perdemos porque fomos pior. O que Edmilson disse a uma emissora baiana, não
devia. Culpar o técnico é querer um bode expiatório para as próximas jornadas
da ADJ. Repetimos: péssimas. Vitória não significa ser o melhor. Muitas vezes o
derrotado é mais digno de aplausos.
O técnico Maneca ainda
não conseguiu a estrutura tática do time. Faltam-lhe elementos humanos. Se o
clube não pode comprar um quarto zagueiro, um meia armador, um homem para lutar
na frente contra a zaga inimiga não lhe cabe culpa alguma.
Sentimos, ao final
deste comentário, sentimos muita tristeza com a primeira derrota do nosso
clube. Mas talvez não sejam os rapazes da ADJ os únicos culpados. Muitos amigos
(da onça), estão com a consciência doendo. Elogiar porque venceu... Não é isto
que se deve fazer. Vencer bem, conscientemente, sim, merece elogios. Talvez o
sucesso tenha subido para às cabeças dos meninos da ADJ. Quem sabe? O certo é
que fomos triturados na Fonte Nova. O certo é que a cidade sentiu a derrota,
porque em cada semblante do jequieenses existe a tristeza dominando.
Mas somos o líder...
ainda. Precisamos recuperar o time e para isto, você está sendo convocado. Você
que fala, mas não vê: você que critica sem ajudar; você que vai para o morrinho
vê o jogo para não pagar ingresso, você que é penetra no estádio, você precisa
se integrar àqueles que fiel e sinceramente ajudam ao nosso time. Perdemos a
batalha, mas não perdemos a guerra.
Fomos o pior em campo.
Fomos de uma infantilidade que causou pena. Mas, nem por isso, desanimemos.
A nossa derrota frente
ao Bahia, provou-nos uma coisa: Estamos ainda engatinhando.
Precisamos levantar
para andar. Como gente grande. (
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