J. B. Pessoa.
Olá
tristeza, velha companheira!
Saúdo-te
nesta brumosa madrugada.
Em meu
coração, entraste sorrateira,
Fazendo
dele a tua morada.
Saudando-te
sempre, ó melancolia,
Jamais
olvidarei o que aconteceu!
No por
do sol, a agonia,
Da singela
flor que feneceu!
Saudoso,
saúdo-te ainda,
Guardando
na dor, a felicidade!
Da
juventude abolida, nunca esquecida.
Bem
vinda sejas tu, ó doce saudade!
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