Os caminhoneiros mantêm a decisão de
início de uma nova paralisação por empo indeterminado a partir desta segunda
(1). Dentre as pautas estão melhores condições de trabalho, o marco regulatório
do transporte marítimo, o direito a aposentadoria especial, além de protesta
contra o aumento do preço do combustível.
A decisão de promover a greve foi
tomada no dia 15 de dezembro do ano passado, em assembleia geral extraordinária
do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC). O conselho
reúne 40 mil caminhoneiros em São Paulo e tem afiliados em outros estados. Mas,
como são várias as entidades que representam a categoria, ainda não se sabe que
tamanho terá a mobilização.
Em 2018, no governo do ex-presidente
Michel Temer, o grupo realizou uma paralisação que durou dez dias, afetando o
sistema de distribuição em todo o país. Dessa vez, segundo Plínio Dias,
presidente do CNTRC, a situação é "pior" do que a que levou à
mobilização naquele ano eleitoral. A categoria apoiou em peso, na ocasião, a
candidatura de Jair Bolsonaro.
Na semana passada Bolsonaro fez um
apelo aos motoristas para que adiassem a greve. Segundo ele, o governo estuda
alternativas para reduzir o PIS/Cofins e, por consequência, o preço do diesel.
Bolsonaro ressaltou que a saída, no entanto, não será fácil.
Plínio Dias estima que até 80% dos caminhoneiros poderão aderir à mobilização, que também recebe o apoio da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP). Tanto o CNTRC quanto a FNP são ligadas à Central Única dos Trabalhadores (CUT). (Bahia Notícias)
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