Tanajura e Dilermando, que atuaram pelo Bahia neste amistoso e em 1970 jogaram no A. D. Jequié.
Jornal Diário de Notícias - 29/01/1971 - arquivo de Dilermando.
Foi 3 a 3 o amistoso de
ontem, na Graça, entre misto do Bahia e Botafogo. Os tricolores chegaram a
fazer 3 a 1, mas o Botafogo lutou bastante e mereceu o empate. O primeiro tempo
foi 1 a 1, Dilermando para o Bahia e Cesar para o Botafogo. No segundo,
Tanajura, aos 5, Manezinho, aos 9, Carlos Alberto, de pênalti, aos 12 e de
cabeça, aos 17. Foi uma partida movimentadíssima, apesar de não ter apresentado
elevado índice técnico. Dilermando teve que sair no primeiro tempo, com um
corte na orelha, levando oito pontos. Carlos Alberto foi o melhor jogador em
campo, mas Nelson, Nilo, Dilermando, Laert e Raul pelo Bahia, Clovis, Luiz
Alberto, Zequinha, Lapinha estiveram bem perto dele.
Uma ótima renda Crs
4.300,00 – principalmente quando se sabe que o jogo foi programado de última
hora. Carlos Bandeira foi o juiz, com um bom trabalho. Seus auxiliares,
Ademário Bastos e Jaime Reis tiveram bom comportamento.
BAHIA: Jurandir, Gato
Preto, Adevaldo, Nelson e Florisvaldo; Nilo e Chuvisco (Raul); Manezinho
(Laert), Dilermando (Beijoca), Tanajura e Jair (Mané).
BOTAFOGO: Amauri,
Clóvis, Elias e Cacau (Cosme); Luiz Alberto e Zequinha; Cesar, Lapinha,
(Itabuna), Valdemiro e Carlos Alberto.
O segundo tempo foi
melhor que o primeiro, tanto pela quantidade de gols, como pela movimentação
dos dois times. O Bahia foi mais agressivo, mas o Botafogo teve mais esquema,
tocou a bola com mais confiança. Os tricolores se precipitaram em algumas
jogadas, pois vários deles em período de experiência, se preocuparam muito em
se livrar da bola. Mas no fim, ninguém decepcionou. Solich deve ter chegado a
boas conclusões, principalmente sobre Laert, ameaçado de corte, mas que
demonstrou ser um ponteiro veloz e com muita visão quando cruza ou em busca de
seus companheiros que estão à frente do gol.
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