sábado, 31 de outubro de 2020

PIB de Rio Novo completa 105 anos; saiba quem são os pioneiros e como surgiu a igreja em Ipiaú

Fotos: Divulgação/PIB

A Primeira Igreja Batista de Rio Novo celebra neste sábado, 31 de outubro, 105 anos de existência vitoriosa. O conferencista convidado é o Pr. Clodoaldo Cidade, da Igreja Batista Califórnia, Itabuna. Da programação também consta a apresentação do Grupo Altas Vozes, de Salvador. Os cultos ocorrerão hoje, às 19h30, e amanhã, e 01 de novembro, pela manhã e à noite.

A PIB de Rio Novo tem uma história de amor e superação. Sobre rocha foi construída. Em seu alicerce a Boa União. No território do atual município de Ibirataia, precisamente na Fazenda Tupy, onde se formou o grupo pioneiro da doutrina batista em Ipiaú. Isso aconteceu no início do ano de 1913, quando a fazenda tinha a denominação de Boa União e pertencia ao Sr. Marcelino José de Lima , natural de Areia (atual Ubaíra), que viria a se tornar o primeiro pastor da futura Igreja Batista de Rio Novo.

Ele teria hospedado um caixeiro viajante que o evangelizou e ofertou-lhe uma Bíblia. Convertido à fé cristã, Marcelino começou a pregar aos seus parentes e vizinhos e menos de um ano depois, convidou o pastor de Gandu, João Martim de Almeida para batizar o grupo de 16 novos “crentes”. Na mesma ocasião foi organizada a Congregação Batista Boa União.

Ao mesmo tempo em que se organizou a congregação construiu-se um cemitério que passou a ser conhecido como Cemitério dos Crentes. Sabe-se que naquela ocasião os não convertidos não aceitavam ser enterrados no mesmo local onde eram enterrados “os crentes”. Uma série de dificuldades foi enfrentada por Marcelino José de Lima para a propagação da doutrina e a realização dos batismos. Até com homens armados se deparou nessa missão.

No dia 1º de julho de julho de 1913 foi criada outra congregação na Fazenda Água Branca, na região denominada de “Corrida” que se localizava mais próxima ao distrito de Alfredo Martins (atual cidade de Ipiaú). Inicialmente a congregação funcionou em uma casa de taipa pertencente a Pedro Marques Marambaia.

Em 17 de outubro de 1915 a Congregação da Boa União transfere seus membros para a Congregação da Água Branca que passou a ser denominada de Igreja Batista Evangélica de Água Branca, com 22 membros. Dois anos e quatro meses depois, a sede dessa igreja foi transferida para o Alfredo Martins, com endereço na atual Dois de Julho.

No ano de 1924 já com o nome de Primeira Igreja Batista de Rio Novo a instituição é registrada na Convenção Batista Brasileira. Quem se encarregou disso foi o pastor Marcelino mas, por ele ser leigo, os documentos foram assinados pelo pastor Elias Ramalho, membro da Convenção Batista Baiana, pastor em Jaguaquara. Em 1953 a sede da Primeira Igreja Batista de Rio Novo é instalada na Praça Alberto Pinto onde permanece até hoje.

Pastores e diáconosHomens de boa vontade pastorearam a igreja durante a sua consolidação no município. Da relação constam os nomes dos pastores Arlindo Vilar, Francisco Ferreira, Luiz Régis (que criou os estatutos da igreja), Max Grei White (missionário norte americano), Abílio Pereira Gomes, Esmeraldo Santos, Paulo José da Silva Junior que a pastoreou durante 40 anos consecutivos (1956-1996) e foi substituído pelo pastor Carlos César Januário que permanece no cargo até os dias atuais. A este coube a honra de comandar as celebrações do centenário.

Muitos se colocaram para dar continuidade ao trabalho de Marcelino José da Silva. Dentre esses, nas duas primeiras décadas do século passado, estavam: Marciano Andrade e sua esposa Leovicia Andrade, Raimundo José dos Santos, Antônio João Sales, Camilo Cerqueira, Firmo de Oliveira, José Nunes de Oliveira Freitas, Leonardo Cidreira, Amâncio Felix dos Santos e sua esposa Joana. Este casal marcou presença nas décadas seguintes.

Mais adiante, na década de 40,tiveram boa atuação na PIB de Rio Novo os seguintes membros: João Brasil e sua esposa Jarde, Clemilton Andrade e sua esposa Dalva, Laudelino Andrade da Silva e sua esposa Neném, Antônio Cassiano dos Santos, Penina Pinheiro, Samuel Rodrigues da Silva e sua esposa Almerinda Barnabé, Jerônimo Vieira Lopes e sua esposa Almerinda Braga Lopes, RFaustino Vieira Lopes e sua esposa Sabrina, Gerson Brandão, Laurêncio, Maria Eulália (esposa do Sargento Evarist), Gilca Aguiar, Josias Almeida Melo, Elias Melo, Avelino Santana e sua esposa Clemilda, Cícero Gonzaga e sua esposa Ana Gonzaga, Edite Gonzaga, Miguel Cardoso dos Santos, Honorato Vieira e sua esposa Cecilia, Alzira Sá, Jehu Lopes, Fernando Machado, e sua esposa Jardilina, Jaci Barreto Sobrinho, Ruth Palma, Natalina Palma, Vivina Palma, Francisco Vicente de Almeida(Bico) e tantos outros.

Os nomes de Antônio Queiroz e sua esposa Santa e de Waldemar Sampaio e esposa, também constam desse grupo memorável. A juventude batista se prepara para dar continuidade ao trabalho, ser elo entre o passado e o futuro, testemunha do presente de importantes realizações pela honra e gloria do Nosso Senhor Jesus Cristo. ( Giro/José Américo Castro).

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