segunda-feira, 8 de junho de 2020

A quermesse de Santo Antonio

J. B. Pessoa

Capítulo - 36 do livro "Guris e Gibi"


Durante o resto da semana, a chuva fina e brumosa caiu sobre a cidade, causando um rigoroso frio, o qual castigava os pobres, que não possuíam meios para se adaptar àquela atípica situação. Só no domingo pela manhã, que um tímido sol começou a aparecer, anunciando uma modesta aragem, consolidada pela tarde. Entretanto, a friagem permaneceu por toda a região, que prosseguiu pelo resto da noite, indo até a madrugada. Apesar do rigor de um inverno anômalo, a igreja ficou repleta de fiéis naquele domingo, pois a maioria dos devotos fez questão de louvar o santo padroeiro em suas trezenas. Alguns dos residentes do centro da cidade ficaram exultantes com o inesperado frio e aproveitaram a oportunidade para exibirem um opulento vestuário; exagerando, um pouco, em suas atuações. As pessoas comuns, principalmente as mais humildes, arrancaram os seus modestos casacos dos armários, revelando o démodé dos trajes, os quais suscitavam comentários maldosos das esnobes beatas igrejeiras.
A gelada brisa noturna obrigou a rapaziada, a se refugiar dentro da igreja. O calor agradável, abastecido com o delicioso aroma dos perfumes femininos, dava uma sensação etérea em todo o ambiente. Contudo, o excesso de pessoas no recinto começou a incomodar, fazendo com que muitos dos rapazes deixassem a nave principal e viessem enfrentar o frio nos átrios laterais do templo. Johnny e Luis Augusto chegaram atrasados a igreja, no momento em que o padre rezava a Ladainha de Nossa Senhora. Como se tornou dificílimo adentrarem naquela nave lotada de fiéis, os garotos foram para o pátio direito, encontrar alguns amigos e permaneceram nele, até a saraivada de foguetes anunciarem o final do ato religioso.
Na saída da igreja, Johnny e Luis Augusto encontrou Edgar de mãos dadas a Neide, na companhia de sua avó, que já tinha conhecimento e aprovava o namoro dos dois. O garoto cumprimentou os amigos e avisou que Berenice e Eva Marli estavam à procura deles. Johnny e Luis se despediram do amigo e ficaram esperando pelas meninas do lado de fora, nas escadarias, observando as pessoas que saíam da igreja. Luis Augusto, encantado com as moças que se dirigiam para a quermesse, comentou:
- Puxa a vida!... Como tem garota bonita nesta cidade! – E, virando para Johnny, perguntou:
- Todo o ano é a mesma coisa?
-Ih, rapaz! Isto eu não sei! Você está se esquecendo de que eu morava na roça?!... Se você, que é de Salvador, está admirado com tudo isso, imagine a minha fascinação!
- É verdade! Quando minha mãe me deu a notícia, que íamos viver no interior, não imaginei que eu seria tão feliz, como estou me sentindo agora!
Johnny relembrou a sua vinda para a cidade, que foi acompanhada pela tristeza do empobrecimento da família. Auspicioso com o futuro, o garoto também se sentia feliz e disse sorrindo, diante da animação do primo.
- Já comigo foi diferente! Deixei de ser tabaréu da roça e virei menino de cidade!
- Você nunca tinha vindo a uma cidade? – perguntou Luis, curioso com a afirmação do garoto!
- Claro que sim! A fazenda que era nossa ficava perto de Itiruçu e a gente ia sempre a Jaguaquara e a Maracás. Meu pai, que também era negociante, vinha muito a Jequié e me levava consigo. Assisti aos meus primeiros filmes aqui em Jequié, aos cinco anos de idade.
- Rapaz, você é viajado – Disse Luis, sorrindo com comiseração, que acrescentou:
- De tabaréu você não tem nada!
Os garotos continuaram observando o movimento das pessoas indo em direção à Praça Ruy Barbosa. De repente, ouviram o chamado das meninas, pedindo para esperar por elas. As garotas estavam na companhia de seus pais e, despedindo-se deles, foram ao encontro dos garotos, que as receberam com animação. Berenice estava belíssima. Ela usava uma blusa amarela de algodão, sob um casaco de lã, da mesma cor, com mangas compridas, adornado com um lenço azul ao pescoço e vestia uma saia azulada de fustão, estampado com motivos orientais. Eva Marli exibia um belo vestido rodado de algodão, com a cor azul celeste, fechado até o pescoço, junto a um casaco curto do mesmo tecido, com botões aos pares e mangas até a altura dos cotovelos. Johnny, quando viu as meninas luxuosamente elegantes, ficou um pouco retraído, devido ao seu simples traje, cuja única novidade era um belo pulôver de lã, tricoteado por sua mãe. Após as saudações, Luis Augusto estranhou a ausência de Orlando, que vivia grudado nas meninas. Não conseguindo conter a sua curiosidade, perguntou:
- Ué, garotas! Cadê Orlando?
- Sumiu!... Faz quase uma semana que não aparece lá em casa! – Respondeu Berenice, um pouco preocupada com o sumiço do rapaz.
Eva Marli, fazendo pouco caso da situação, desdenhou:
- Acho melhor a gente esquecer o sujeito, senão ele aparece!
Chateada com o desprezo da amiga, Berenice protestou:
- O que é isso menina? Orlando é meu irmão de leite e eu gosto muito dele!
- Sei disso e respeito os seus sentimentos! Agora que ele é um garoto pretensioso e um chato de galochas, isso ele é!
- Infelizmente, concordo com você! – Acatou a menina com resignação, que completou:
- Orlando tem uma visão deturpada das coisas, mas é um ótimo rapaz! Eu ainda conserto aquela cabeça desvairada.
- Será que ele está doente? Afinal tivemos uma semana tenebrosa! – Perguntou Johnny, pois estava ciente de que, aquela onda de frio tinha constipado muita gente.
- Duvido! Vaso ruim não quebra! – Respondeu Eva Marli, às gargalhadas e, olhando para Berenice, que balançava a cabeça em sinal de reprovação, disse sorrindo:
- Desculpe querida, saiu sem querer!
Berenice olhou para os garotos e perguntou, repentinamente:
- Por falar em gente sumida, o que é de Eduardo?
- Ele passou toda a semana, ensaiando uma peça, que será encenada na festa de São João da nossa escola! - Respondeu Luis, aliviado com a ausência do rival.
Berenice arregalou os olhos, sem acreditar no que ouvia e, admirada com a notícia, disse sorrindo:
- Nossa!... Por essa eu não esperava! Taí!... O garoto subiu em meu conceito!
Luis Augusto, quando ouviu aquela afirmação, ficou um pouco preocupado. Ele sabia do interesse da menina pelas artes, principalmente pelo teatro. Estava consciente da sua falta de talento artístico. Mas como tinha muita facilidade em redigir um texto, acima do seu grau de escolaridade, pensou, naquele momento, em escrever uma peça teatral do gênero infantil, para impressionar a menina e reverter a situação em seu favor. Ficou por alguns segundos matutando àquela idéia, quando ouviu uma voz estridente, saudando a todos:
- Então garotada! Como é que é? Vamos ou não para o parque de Santo Antonio?
Era Eduardo, vestido elegantemente com a sua calça de tropical inglês e sua camisa de seda, sob o seu belíssimo casaco de casimira. Eva Marli olhou admirada para o garoto e disse com sinceridade:
- Puxa a vida! Como você está elegante, rapaz!
Berenice olhou para Eduardo e disse amavelmente:
- Eu soube que você está participando de uma peça teatral!
- É verdade! Mas foi por insistência de Luísa, colega da gente. Ela acha que eu levo jeito para a coisa!
- Fico feliz com isso! – Assegurou a garota apertando a mão de Eduardo.
O garoto ficou surpreso com o gesto da menina e agradeceu, comovido, aquele incentivo. Nesse mesmo instante chega Norma, acompanhada de Luísa e algumas meninas da Praça da Estação. Eva e Berenice já conheciam Luísa, pois a menina já tinha participado de algumas montagens na casa paroquial. Era uma garota bonita e educada, muito aplicada nos estudos, motivando a atenção de Eduardo, que até poucos dias, só tinha olhos para Berenice. Norma, como sempre, aonde chega faz a sua festa. Abraçou Berenice e Eva Marli exclamando:
- Então garotas, quais são as novidades da noite?
Nesse momento a banda musical Amantes da Lira começou a tocar seus dobrados, descendo em direção a Praça Ruy Barbosa. Eva Marli bateu palmas, saudando os músicos e, virando para Norma e os amigos, disse alegremente:
- Não é nenhuma novidade! Mas, vamos acompanhar a furiosa?
- Vamos! – Gritaram todos simultaneamente.
A garotada seguiu a banda, naquela jovial agitação. Johnny notou que Eduardo ia junto a Luísa, conversando animadamente e, pela primeira vez, dava pouca atenção a Berenice, deixando Luis mais à vontade com a menina. Enquanto Eva Marli, Norma e as demais meninas iam atrás da banda, Johnny observava os dois casais, surpreso com o desenrolar de novas situações. Chegando à Praça Ruy Barbosa, a banda pára na entrada do parque infantil e executa o frevo “vassourinhas”. A meninada ergue os braços e, entusiasmada, começa a dançar animadamente, saudando os músicos com bravos e hurras. Norma, que não tinha nenhuma simpatia por bandas filarmônicas, diz para a turma:
- Gente!... Dou minha mão a palmatórias! A furiosa está, simplesmente, maravilhosa!
Johnny já tinha ouvido outras vezes a palavra “furiosa”, se referindo à banda. Curioso com aquilo, perguntou às meninas:
- Por que vocês chamam a banda de furiosa?
- Ninguém soube explicar o motivo. Luísa, que gostava de ouvir os velhos casos do avô, esclareceu:
- Eu não sei com certeza, mas parece que o termo apareceu após a criação do município. Na época havia duas bandas que competiam entre si, cada uma representando uma corrente política. No calor da disputa pela preferência do público, os componentes das bandas executavam as músicas com certo furor! Daí o nome!
Eva Marli abraçou a amiga, dizendo:
- Se é verdade, eu não sei! Mas que tem lógica, isso tem!
Havia pouca gente na praça. A maioria das pessoas que saiu da igreja preferiu entrar nos cinemas, os quais exibiam ótimos filmes. O tempo estava ameno, com o céu cheio de estrelas, indicando que não iria chover naquela noite. Porém, o frio permanecia, motivando a escassa participação de muitos na quermesse, deixando preocupado o casal de festeiros, que era responsável pela organização da festa naquele ano. Johnny estava acostumado ao frio, pois a região onde vivia, era famosa pelo seu clima tropical de altitude. Estranhando o fato de haver pouca gente na praça e o jeito das pessoas, sempre com os braços cruzados, aproximou-se de Berenice e perguntou:
- São sempre assim as quermesses da cidade?
A menina olhou para o garoto e segurando a sua mão, disse amavelmente:
- Claro que não, querido! É que nessa semana choveu muito, com um sereno frio, afugentando as pessoas do parque!
Chateada com a fraca movimentação da noite, Norma caçoou:
- O negócio é que o povo de Jequié é igual às cabras! Quando vê chuva e frio se entocam! Um bando de tabaréus!
A garotada riu bastante da zombaria da menina, pois havia muito tempo que ela aspirava em morar em uma cidade mais avançada, onde o progresso caminhava rapidamente, sem o acanhamento dos burgos interioranos.
A turma ficou passeando pelas barracas, que foram armadas dentro do parque infantil, com as crianças brincando em seus artefatos. O velho vigia estava contente, pois naquela noite, os candidatos a vereador haviam lhe prometido uma reforma no parque e aumentos no seu salário. O alto falante da quermesse tocava músicas juninas, seguidas de mensagens amorosas, que moças e rapazes enviavam aos seus pretendentes. Berenice aproveitou o momento em que a turma estava concentrada nas canções do parque, se aproximou de Johnny e lhe disse baixinho:
- Daqui a pouco você vai ouvir uma música que lhe dediquei! É segredo, viu?
- Certo e obrigado pela delicadeza! - Disse o garoto acariciando as mãos da menina.
A garotada foi até ao jardim, onde estava estacionado um carro de pipocas. Compraram alguns sacos e ficaram sentados em um banco, observando a pista de patins, que todo o ano era transformado em salão de dança. O fraco movimento era notado pela quantidade de mesas vazias. O baile seria animado pela banda filarmônica, que além dos dobrados, tinha em seu repertório, xotes e xaxados, baiões e alguns boleros. O alto falante proclamava as últimas mensagens que eram ouvidas pelas meninas com gozações. De repente o locutor anunciou:
- Esta canção é para João Evangelista Bruni Pereira! Quem lhe oferece é uma garota que muito lhe ama!
A princípio ninguém ligou o nome à pessoa. Luis Augusto conversava animadamente com Berenice e Eduardo estava empolgado com a possibilidade de namoro entre ele e Luísa. Uma das meninas que acompanhava Norma, e era colega dos garotos, exclamou:
- Ué!... João Evangelista não é você?
- Sim! – Respondeu Johnny, aparentando indiferença!
- É ele sim! Claro que é ele! – Disse Norma com empolgação e virando-se para a turma, gritou:
- Ei pessoal! Johnny the Kid tem uma admiradora!
A turma ficou naquela animação típica de adolescentes, fazendo um pouco de alarde, caçoando do tímido garoto. Berenice resolveu entrar na brincadeira, dizendo:
- Deixe o menino em paz, que ele tem dona!
- Quem? – Perguntou Luis, curioso com aquela afirmação.
A garota olhou para Johnny piscando o olho e, virando-se para Luís, disse sorrindo:
- Quem?!... Ora essa! A garota que enviou a mensagem!
Johnny tentou ouvir a canção dedicada a ele. Era Hi-Lili, Hi-lo, um recente sucesso na voz de Leslie Caron. Porém, não conseguiu, porque as brincadeiras e gozações continuaram em torno dele. O garoto já estava se sentindo incomodado, em ser o centro das atenções, quando o alto falante leu a última mensagem:
- Essa canção vai de um alguém para outro alguém, que ama esse alguém e é desprezado por esse alguém!
- Homessa! Vocês entenderam alguma coisa? – Perguntou Eva Marli, intrigada pela inusitada mensagem de amor, acompanhada de uma canção piegas, bem ao gosto popular.
- Isso é coisa de tabaréus! – Bradou Norma, que aproveitou a oportunidade para reclamar, mais uma vez, da vida medíocre do interior.
O alto falante da quermesse encerrou suas atividades para dar início ao baile, apresentando a banda Os Amantes da Lira. Nesse momento, o parque estava mais cheio, pois algumas pessoas ficaram convencidas de que não iria chover no resto da noite. Quando o maestro apareceu no palco e apresentou o cantor que iria animar a festa, a surpresa foi geral entre a garotada. Era Orlando Silva Santos, que foi recebido com uma salva de palmas. Ele foi convidado pelo professor Antonen Brioude, que estava revivendo as festas de outrora, quando os bailes eram tocados pelas bandas filarmônicas e não pelas orquestras modernas de estilo americano. Orlando passou a semana inteira ensaiando com o maestro, pois queria fazer uma boa figura de si para Luísa, sua colega de sala, que naquele momento estava sendo assessorada por Eduardo.
O baile começou com Orlando soltando a sua afinadíssima voz, com uma suavidade que encantava a todos. Johnny estava surpreso com o rapaz. Sabia que ele era cantor, mas não estava ciente da dimensão de sua capacidade. Todos comentavam o talento do garoto, prognosticando o seu venturoso futuro. Depois de algum tempo ouvindo as canções interpretadas por Orlando, Eva Marli comenta para a Berenice:
- Ele é um excelente cantor! É uma pena que não seja bonito!
- Ninguém é perfeito! – Respondeu a menina, sorrindo satisfeita com o reconhecimento da amiga, que era uma crítica mordaz das pessoas que tinham pretensões artísticas e eram desprovidas de talentos.
O relógio da matriz anunciava às vinte e duas horas, quando os dois cinemas encerraram as suas atividades daquele domingo, despejando na praça seus espectadores, que lotaram a pista de dança da quermesse. Orlando continuava soltando a sua voz, caprichando na sua atuação para impressionar as meninas, que naquele momento esqueceram os seus defeitos e o via com um promissor astro nacional. À medida que as horas iam passando, a temperatura caía, fazendo com que algumas pessoas retornassem às suas casas. As meninas da Praça da Estação tinham horário marcado para o retorno. Elas se despedem de todos marcando encontro na igreja para a próxima noite. Nesse momento Luísa se despede de Eduardo, com um demorado aperto de mãos e beijos no rosto, deixando Eva Marli curiosa, que perguntou de supetão:
-Vocês estão namorando?!
A garota fica corada diante da inesperada pergunta e Eduardo responde com prontidão:
- Eu pedi Luísa em namoro e ela me disse que iria pensar no assunto.
Norma e Eva Marli ficaram surpresas com a resposta do garoto. Berenice aproveitou a situação e antecipou as congratulações, dizendo a Luísa:
- Parabéns aos dois! Espero que você aceite, pois Eduardo é um ótimo rapaz! - E virando para Eduardo disse a seguir:
- Seja um cavalheiro e acompanhe as meninas até as suas casas!
Eduardo agradeceu ao elogio e seguiu alegremente, acompanhando as meninas até as suas residências. Luis Augusto fica feliz com a novidade, pois ele estaria livre da concorrência e doravante suas chances seriam maiores em relação à Berenice. Norma aproveita que um casal de visinhos, amigos de seus pais, está indo embora e segue na companhia deles, ficando Johnny e Luis na companhia das meninas. Eles aproveitam um curto intervalo da banda e foram cumprimentar Orlando, pela sua atuação. O rapaz, com ares de ídolo, agradece aos elogios, dizendo:
- Eu estou cantando no parque, porque tem um deputado que está pagando. Ele quer me levar para o Rio de Janeiro pra cantar na Rádio Nacional!
- Não me diga! Então você vai ser um astro? – Pergunta Eva Marli com ironia.
- Digo, e muito mais! Fui convidado pra ser o cantor da orquestra Jacó e seus Cadetes!
- Meus parabéns! Espero que o sucesso lhe alcance, pois você canta muito bem! - Disse Johnny, sendo sincero com o rapaz.
Nesse momento o maestro Abel chama Orlando, para dar seguimento ao baile. Luis Augusto consulta o seu relógio e verifica que passou da hora de voltar para casa. Berenice preocupada com Johnny, diz aos garotos:
- Eu vou pedir para Seu Xavier levar vocês dois, pois Johnny mora um pouco distante!
- Não se preocupe com isso, pois nessa noite eu vou dormir na casa de Luis! - Disse o garoto, tranqüilizando a menina.
- Nesse caso é melhor a gente ir embora! – Alertou Eva Marli, bocejando com sono.
Como Eva Marli ia passar aquela noite na casa de Berenice, a qual morava próxima à praça, Johnny e Luís acompanharam as duas, se despedindo delas na porta de casa. A seguir, os dois garotos vão embora, ouvindo as onze badaladas do relógio da matriz

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