segunda-feira, 9 de março de 2020

Museu das Minas e do Metal promove ações que reverberam o Dia Mundial da Água

MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal promove duas atividades que abordam a problemática das chuvas. (Foto Reprodução).
Em um ano de enchentes históricas, a capital mineira passou, mais uma vez, a debater sobre os córregos e ribeirões que correm sob o asfalto da cidade, além de questionar os órgãos responsáveis quanto as medidas necessárias ou já tomadas para que os desastres deste ano não voltem a acontecer. Desta forma, reforçando sua responsabilidade como importante espaço cultural provocador de reflexões e celebrando o Dia Mundial da Água (22 de março), o MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal promove duas atividades que abordam a problemática das chuvas e da ocupação urbana de Belo Horizonte. Na quinta-feira, 19 de março, o Museu promove às 19h30 a mesa redonda “Os rios e o novo Plano Diretor de BH”, que receberá o consultor em planejamento urbano e ambiental Edézio Teixeira, além de Rogério Palhares Zschaber, Doutor em Geografia pela UFMG (2009), Mestre em Planejamento Urbano e Regional pela University of Rhode Island nos Estados Unidos e Arquiteto e Urbanista graduado na UFMG. A conversa tem como proposta conectar às políticas públicas de permeabilidade do solo e os projetos urbanos já realizados e propostos pelas instituições oficiais, debatendo, questionando e vislumbrando os efeitos na malha urbana da cidade. As inscrições gratuitas podem ser feitas mediante retirada a ingresso na plataforma do Sympla pelo link (https://www.sympla.com.br/debate-os-rios-e-o-novo-plano-diretor-de-bh—com-edezio-teixeira-e-rogerio-palhares__806443) ou então de forma presencial previamente ao início do evento. Outra atividade voltada para o tema será a “Bicicletada pelo Córrego do Leitão: Memória viva sob o asfalto”, que no sábado (21 de março), às 10 horas da manhã, convida o público a um encontro na Praça República do Líbano para uma bicicletada onde existe, mesmo que canalizado ao longo da história da cidade, o Córrego do Leitão. A proposta é percorrer trechos do córrego, que dá lugar à importantes vias e ruas de Belo Horizonte, apontando e identificando os componentes que indicam a presença de um rio sob o asfalto por meio da leitura da paisagem, de elementos paisagísticos e urbanísticos, além de memórias construídas pela relação entre o rio, o meio urbano e as sociedades. O jornalista Ari Moura foi convidado a participar destes dois eventos em Belo Horizonte. (Ari Moura)

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