sexta-feira, 6 de março de 2020

Jequié e sua trajetória cultural.

J. B. Pessoa

Desde os tempos remotos, quando começava a formar um pequeno povoado em torno da sede da Fazenda Jequié, tropeiros e boiadeiros arranchados em suas dependências, freqüentavam as suas vendas e, tomando as suas “pingas” divertiam-se com algum “virtuose” que, portando violas, violões ou mesmo uma harmônica, quebravam o silêncio da noite com suas melodias. Esses músicos amadores, que tinham como atividade principal, a profissão de condutores de tropas e rebanhos, encarregavam-se de trazer as novidades de outras paragens. Através deles, o povo tomava conhecimento das notícias e das novas cantigas que iam surgindo nos lugares mais distantes. Quando foram se multiplicando as construções na fazenda e aparecendo as primeiras residências, esses violeiros, violonistas e sanfoneiros animavam os bailes locais, nos dias das festas religiosas e populares, como o Natal e o São João, com seus talentos e sua arte. Com o aparecimento de vendedores ambulantes, conhecidos como mascates, começaram a chegar às gazetas publicadas nas cidades mais civilizadas, tornando as informações mais abrangentes e, com elas, os novos conceitos de moda e cultura.
A partir de l866, época da chegada dos primeiros italianos na região, o povoado de Jequié foi enriquecido culturalmente, graças a uma nova mentalidade provinda dos rincões europeus. Impulsionadores do comércio Jequieense, os italianos, muito contribuíram com o progresso da região, principalmente com a instalação da firma Rontodano & Niella, a qual possibilitou a criação de um serviço de correio e da feira semanal. A sede dessa firma era uma grande construção conhecida como Casa Grande. Nela funcionavam, lojas, vendas, restaurantes e uma pensão, na qual pernoitavam os viajantes que aqui aportavam. A feira semanal era um verdadeiro encontro social. Em sua área apareciam os poetas repentistas, trovadores de literatura de cordel e os artistas ambulantes, os quais traziam noticias das terras distantes. Em 1890, os boêmios locais liderados por João Pedro, fundaram uma banda de tabocas, constituídos por quinze componentes que, por muito tempo, fizeram a alegria no arraial. Nessa época, a grande festa cívica era o 2 de Julho, na qual choviam discursos rococós e declamação de poesias. Em 1892, Antonio Brás organizou um pequeno conjunto musical, alegrando as festas dançantes, que se realizavam nas tardes de domingo. Pouco tempo depois, alguns moradores do arraial adquiriram instrumentos musicais e fundaram uma pequena filarmônica, contratando Pulquério Nascimento Teixeira para servir de regente.
Após a emancipação política de Jequié, ainda na condição de vila, os cidadãos jequieenses, Manoel Olivais, Lindolfo Rocha, João Bastos, João Carlos Borges, Damião Vieira e o Dr. José Alves Pereira fundaram a Sociedade Literária, que promoviam tertúlias semanais e o Clube Dramático responsáveis pelas representações de peças teatrais. Nessa mesma época João Bastos fundou O Liberato, jornal mural, todo manuscrito, sendo considerado o primeiro órgão da imprensa jequieense. Em 01 de julho de 1902 foi lançado o primeiro jornal impresso do município, O Jequié, dirigido por Leopoldino Araújo.
Em 1903 Jacinto Sampaio inaugurou o primeiro cinema em Jequié e no mesmo ano, contando com a ajuda financeira da colônia italiana, Tibério Meira fundou a filarmônica A Lira, percussora da filarmônica União Recreativa, fundada pelo professor Damião Vieira, que também ministrava aula de música, sob a regência do maestro Joaquim Pedro. Tempos depois, para rivalizar com a União Recreativa, alguns políticos da oposição criaram a banda A Lira Carlos Gomes.
Nos anos de 1907 a 1908, circulou em Jequié um semanário de doze páginas em forma de tablóide, denominado de O Rurígena, de propriedade do jornalista Antonio Muniz do Amaral. Nessa época surgiram vários periódicos que tiveram vida curta. Nos anos 40 surgiram três periódicos que sobreviveram por muito tempo: O Sudoeste do jornalista Oswaldo Silva; O Labor, de Jovino Astrê; e O Jequié, fundado em 1945 por Wilson Novais e Eunisio Bonfim, que sobrevive até os dias atuais.
No primeiro quartel do século 20, a cidade tinha poucas oportunidades de lazer. Não haviam sido criados, ainda, os clubes recreativos e a principal atividade social era o encontro nas igrejas, com as festas de seus dias santos, seus autos e quermesses. Os bailes aconteciam nas casas de família, em razão a alguma comemoração. As músicas permitidas na época, além das divertidas quadrilhas, eram a valsa e a polca. O lundu, samba e maxixe eram considerados musicas da ralé e só eram apreciadas pela população mais humilde. Em contrapartida, o povo criava sua arte e cultura espontaneamente, através de manifestações populares, a exemplo dos autos como o Bumba-meu-boi, ternos de reis e cantigas de rodas, enriquecendo, assim, o folclore brasileiro.
O carnaval era a festa mais popular da cidade, perdendo apenas para o São João. Nas camadas médias e baixas da população, o povo saía pelas ruas com seus cordões, blocos de mascarados e fantasias exóticas. Eram comuns os blocos de caboclos, organizados pelos habitantes da periferia, representando as etnias nativas, com os descendentes dos cotoxós e mongoiós executando suas danças e cantigas, fazendo bastante sucesso entre a população. As famílias da classe alta se limitavam a assistir as brincadeiras sem nenhuma participação. Somente mais tarde rapazes e moças da sociedade ganharam as ruas, com seus limões de cheiro, atirando serpentinas e participando das batalhas de confetes. Em 1932, a sociedade ganha o aristocrático Jequié Tênis Clube, que acabaria se transformando na sala de visitas da cidade. Os bailes tornaram-se mais constantes e o carnaval, agora oficializado pelo Estado, tomou dimensões mais sofisticadas. Em seu salão, os bailes carnavalescos ficaram famosos, ao som de frevos e marchinhas, executados por competentes orquestras, a exemplo das bandas: Orquestra Copacabana, Carlito e seu Conjunto, Jacó e seus Cadetes, Oliveira e seu Conjunto, Britinho e seus Starks e Sevilha de Espanha (anos 50 e 60) que animavam os foliões com suas glamorosas fantasias, onde reinavam confetes, serpentinas e o saudoso lança perfume.
Com a criação de uma das primeiras escolas secundárias do interior, pelo professor Antonio Felix de Brito, (1935) o Ginásio de Jequié contribuiu bastante na formação cultural da juventude e na flexibilidade paternal, permitindo os pais que seus filhos participassem de atividades cênicas. Na direção do padre Leonides Spinola e coordenada pela professora Maria Adélia Aguiar Ribeiro, muitas peças foram encenadas pelos alunos do colégio. Como nesse tempo, a cidade não tinha sido ainda, invadida pelos “eugênios” da vida, as apresentações obedeciam a critérios educativos. Eram peças clássicas, sendo algumas modernas, de autores consagrados. Outro professor, que muito contribuiu com o teatro amador em Jequié, foi a francês, naturalizado brasileiro e jequieense Antonen Brioude. Antonen escrevia, dirigia e produzia peças infantis. Colaborou com Robinson Roberto nas primeiras montagens de “Pluf, o Fantasminha”. O surgimento do Cine Teatro Jequié em 1948 facilitou o teatro amador na cidade e logo sugiram grupos na sociedade, amantes da arte de representar. No inicio dos anos 50, a paróquia de Santo Antonio presenteou a cidade com um pequeno teatro, que deixou saudades em muitas gerações. Com essa sala de espetáculo surgiu o teatro infantil, com participações de diversas escolas primárias. Uma das educadoras que mais incentivou as crianças nessa época, foi à professora Helenita Costa Brito, a qual criou (1958) “O Circo Infantil”, com apresentações nas tardes de domingo no Teatro da Casa Paroquial. É também da dinâmica professora, a criação de um jornal infantil, que circulou no Grupo Escolar Castro Alves, durante os anos 1958 e 1959, denominado O Guri.
Após a inauguração de Teatro da Casa Paroquial pelo Padre Climério Andrade, as tardes de domingo em Jequié foram enriquecidas com as chamadas tertúlias dominicais. Tornaram-se constantes as representações teatrais, declames de poesias, concertos de pianos, violões e acordeons, como também, apresentações de cantores infantis e juvenis e, às vezes, até adultos famosos, na sessão dos “Valores da Terra”.
Um acontecimento de grande valor cultural para Jequié foi à inauguração da Rádio Baiana de Jequié em 21 de setembro de 1954. Essa emissora, além de incentivar os artistas rítmicos da terra, através de seus programas de auditórios no palco do Cine Teatro Jequié, andou atuando, por curto tempo, pelo rádio teatro, com relativo sucesso. Porém, o maior sucesso cultural da emissora jequieense, foi às crônicas diárias louvando a Virgem Maria, escritas pelo jornalista e o poeta Fernando Barreto. Essas crônicas foram apresentadas durante muito tempo – cada dia, uma diferente – na hora do ângelus, na voz do radialista Geraldo Teixeira.
Em 1961, foi inaugurado pelo padre Leonides Spinola o Cine Teatro Auditorium. Esse era um verdadeiro teatro na concepção exata da palavra. Apesar de não possuir uma acústica apropriada, essa sala de espetáculos, tinha um palco espaçoso, duas galerias de poltronas, um poço para orquestra e áreas para camarim. Assim como o Cine Teatro Jequié, o Auditorium recebeu peças importantes do sul do Brasil.
O maior acontecimento da vida cultural jequieense foi, sem a menor sombra de dúvida, à visita da Caravana da Cultura. Idealizada pelo diplomata Paschoal Carlos Magno, que era secretário geral do Conselho Nacional de Cultura, essa caravana tinha como objetivo levar a verdadeira cultura brasileira a lugares distantes onde os meios de comunicação eram deficientes. Em 1962, o Conselho Nacional de Cultura, ligado ao Ministério de Educação e Cultura, idealizou um projeto cultural, denominado “Trem da Cultura”. Na época, a rede ferroviária brasileira funcionava a todo vapor. Esse trem composto de seis vagões pretendia levar no primeiro vagão exposições de artes plásticas, com pinturas de artistas famosos como: Portinari, Di Cavalcanti, Guignard e Pancetti além de esculturas e mostras de trabalhos arquitetônicos modernos, como também abstratos informais e abstratos geométricos. No segundo vagão teria exposições de História, com material sobre D. João VI, D. Pedro I, D. Pedro II, Pedro Álvares Cabral e Tiradentes. O terceiro vagão seria dedicado às artes rítmicas e seriam apresentados trabalhos de Villa-Lobos, Carlos Gomes, Noel Rosa, Carmem Miranda e Francisco Alves. No quarto vagão seriam apresentadas obras da literatura brasileira com trabalhos de Castro Alves, Machado de Assis, Graciliano Ramos e Ruy Barbosa. O quinto vagão seria dedicado às Ciências. O publico tomaria conhecimento das descobertas e trabalhos de cientistas brasileiros, como Carlos Chagas, Manoel de Abreu, Bartolomeu de Gusmão, Santos Dumont, Oswaldo Cruz e Barão de Mauá. O sexto vagão seria dedicado, exclusivamente, às artes cênicas, com variações das danças folclóricas, clássicas e modernas. Infelizmente esse trabalho não veio a ser concluído devido ao descaso dos próprios dirigentes da rede ferroviária, que viram com desdém uma proposta honesta e inteligente de homens que, realmente, se preocupavam com a educação do povo brasileiro, como também de empresários paranóicos, que confundiram o “Trem da Cultura”, com o Centro Popular de Cultura, que era de vanguarda e apresentava um novo tipo de teatro engajado e música popular de protesto, a partir de uma estética marxista.
Após a inviabilidade do “Trem da Cultura”, a idéia se transformou em “Caravana da Cultura”. Paschoal Carlos Magno, único mentor intelectual dos dois projetos, apoiado por Darcy Ribeiro, Ministro da Educação e Cultura no governo de João Goulart, partiu para uma nova arrancada. A Caravana da Cultura percorreu parte do Sudeste, Nordeste e sul do Brasil, entre os anos de 1962 a 1964 e tinha como objetivo levar a cultura brasileira, principalmente para as cidades interioranas, distribuindo livros, discos de música erudita e popular. Várias cidades decretaram feriado municipal à chegada da caravana.
. Apoiada pelo prefeito Daniel Andrade, a Caravana da Cultura chegou a Jequié, no principio do ano de 1964. Foi bem recebida pela população que assistiu aos seus eventos e manifestações. Houve conferências e exposições de artes plásticas em alguns locais públicos da cidade, peças infantis no Teatro da Casa Paroquial e a noite no Cine Teatro Jequié, um grande espetáculo, que marcou época, sendo até hoje relembrados pelas pessoas que assistiram. Foram apresentados num palco especial, devidamente construído para o evento, artistas do quilate de Sergio Cardoso, que declamou o poema de Vinicius Morais, O Operário e a Construção, arrancando aplausos de uma sala de 1.225 assentos, totalmente ocupados e a soberba apresentação do balé clássico, no desempenho da bailarina Beatriz Consuelo, prima-dona do Corpo de Balé do Teatro Municipal. Houve também apresentações de quarteto em cordas, danças folclóricas, textos teatrais e demonstrações de luta livre.
A vinda da Caravana da Cultura em Jequié influenciou uma geração de jovens, que partindo de sua estética ou das suas idéias, movimentou a cidade libertando-a de sua letargia cultural. O jovem Robinson Roberto em contacto com intelectuais e artistas da Caravana da Cultura, criou um grupo de teatro com os alunos do IERP (Instituto de Educação Regis Pacheco) e, juntamente com Elisio Pedreira Lapa, Benjamim Alves de Souza, Virgílio Argolo, Antonio Carlos Vita e Wesley Macedo fundaram o Clube de Cinema de Jequié em 1964, que funcionou no Teatro da Casa Paroquial até 1972. Outros jovens, também influenciados pela Caravana da Cultura, criaram grupos teatrais. Os maiores sucessos foram dos jovens Wesley Macedo, que montou a peça “O Pagador de Promessas” (1968), Eliziário Andrade com “Morte e Vida Severina” (1969) e Washington Rosa & Rubens Santos Junior (Rubinho) com a peça infantil “A Volta do Camaleão Alface” (1972).
Influenciados pelo Rock n´roll apareceram na cidade, a partir de 1960, alguns conjuntos musicais, compostos por jovens sonhadores e de muito talento. Essas bandas eram admiradas por uns e detestadas por outros, por serem, equivocadamente, consideradas de baixa qualidade e com músicas alienadas. As bandas que mais se destacaram na ocasião foram: O Bossa 6, Os Impares, Os Byrds, Os American Hippies, Os Cisnes e o Embalo 4, que entrando em moda, animou os bailes nas décadas de 60, 70 e 80. Nessa época surgiram também os festivais estudantis de música popular, tendo como palco, o Cine Teatro Jequié, o Cine Teatro Auditorium e o Auditório do IERP. Esses festivais fizeram muito sucesso entre a juventude da época, principalmente entre jovens ideólogos, e até hoje são relembrados com saudades.
A partir da segunda metade dos anos 80 surgiu um novo ritmo, mudando, definitivamente, o carnaval da Bahia. Filho da “Tropicália” e miscigenado por diversos ritmos, foi cognominado pela mídia de Axé music. Em Jequié duas bandas, estilo “Trio Elétrico”, Trio Tiradentes e Pierre Trio agradaram bastante uma juventude ávida de modismo, tocando esse tipo de música. Atualmente as bandas de maiores sucessos da cidade é o consagrado Embalo 4 e o famoso Rosy Banda, juntamente com os da nova geração, Shau & Os Aneis de Saturno, Neubera Kundera, Mandacaroots, Semente Nativa e os Raulzisticos.
Apesar da falta de incentivos, o movimento teatral de Jequié é bastante diversificado. Nunca a cidade dispôs de tantos atores, autores, diretores e produtores, considerados por si mesmos, como profissionais. Novos conceitos, alguns paradoxais, determinam as novas regras. O entretenimento cedeu lugar à ideologia e os equívocos são muitos. O professor Jorge Barros, o diretor teatral Ricardo Barnabé e o produtor cultural Astro Brayner têm difundido essa arte milenar através de festivais e concursos apresentados nos teatros da cidade. Uma nova geração luta para ganhar seu espaço numa comunidade provinciana, que dispõe de três teatros e nenhum incentivo por parte de setores privados. Quanto às artes plásticas, os artistas mais talentosos, como Lula Martins, Ivan Mariotti, Dicinho Carvalho, Ednisio Ribeiro, J.B.Pessoa, e Diogo Carvalho atuaram sempre fora de Jequié; à exceção vai para Carlos Éden Meira, que ficou famoso sem nunca deixar sua cidade. Nos últimos anos, uma nova geração vem se destacando com sucesso. São eles: Israel Nery, Augus, Charles Meira, Iago Oliveira, Luciano Lélis, e o cartunista Edu Santana.
O jequieense sempre teve uma vocação natural para a imprensa. Os exemplos são muitos nas páginas de sua História. O professor Emerson Pinto de Araújo destaca diversas atividades em seus livros, como também o jornalista Wilson Novaes Junior em sua obra, “Garimpando a Imprensa Numa Cidade Só” A maioria sucumbiu por falta de apoio público e privado. Entretanto, apesar das dificuldades, vários jornalistas lutam constantemente para publicar seus jornais a duras penas. Nas últimas décadas têm aparecido muitos periódicos, frutos da persistência de seus criadores. Os de maiores destaques são: Um Passo, de Climério Gonzaga Keller; O Rascunho, de Fransisney Figueiredo Vieira; Etcetera, de Paulo Figueiredo Vieira; O Jornaleco, de Luzânia Barreto, Álvaro Araújo e Val Rodrigues; De Bar em Bar de Tatu Leal; Conversa de Botequim, de Val Rodrigues; O Mandacaru, A Folha de Dernival Rios, e João Lourenço; Novos Tempos, de Eulálio Cohin; O Actual, de Julio Lucas, Wilson Novais Jr e Lula Fascio; O Trabróide e O Arbítrio de Ricardo Barnabé, O Cupim e Lucas Ribeiro e Abílio Mendes, A Folha, de Ari Moura e as revistas A Cultural de Alysson Andrade: Extra, de Val Rodrigues, Muito Mais de Eulálio Cohin e Cotoxós de Domingos Ailton.
Nos últimos tempos, a cidade ganhou novos órgãos culturais, como a Casa da Cultura (1985) e o Centro da Cultura (2001) com seus já citados teatros e o Cine Teatro Auditorium transformado em teatro municipal, o qual foi reinaugurado como Palácio das Artes, voltando, atualmente, à sua condição de Teatro Municipal. Não podendo ser esquecido, a fundação em 20 de junho de 1997 da Academia de Letras de Jequié e do Museu Histórico de Jequié, inaugurado em 19 de junho de 2006. Em outubro de 2018 a prefeitura de Jequié criou o PROARTE em parceria com Governo do Estado, através da NEOJIBA, os quais ministram aulas de música, teatro, dança e outras atividades artísticas em suas oficinas. No ano de 2019 foram inaugurados dois modernos cinemas no Bairro do Jequiezinho, sediados no estabelecimento comercial São José Vila Gourmet.
Os artistas e intelectuais jequieenses continuam lutando, para transformar sua cidade num exemplo a outros municípios baianos. O prefeito Sergio Luís Suzarte Almeida tem se empenhado com vigor, através do secretário de Cultura e Turismo, Alysson Andrade e dos seus diretores, no sentido de criar e promover eventos culturais. A vontade é muita e o dinheiro é curto. É necessário que haja parcerias com o setor privado e, colocar na mentalidade dos empresários jequieense, que estão investindo e não colaborando, quando patrocinam a cultura ou anunciam suas empresas na imprensa jequieense.

Este trabalho é baseado nas obras do professor e historiador Émerson Pinto de Araújo e depoimentos de diversos cidadãos jequieenses.

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