terça-feira, 31 de dezembro de 2019

Maracás: Às vésperas do Réveillon, prefeito quebra o silêncio e confirma pré-candidatura à reeleição

Prefeito Uilson Novaes, o Soya (PDT). Foto: Gean Galvão
O prefeito de Maracás, Uilson Novaes, o Soya (PDT), desde quando assumiu a Prefeitura de uma das mais importantes cidades do Vale do Jiquiriçá em janeiro de 2017 permaneceu sem dar uma palavra sequer para a imprensa sobre a disputa sucessória de 2020, inclusive, rumores chegaram a circular veementemente nos meios políticos da região de que o chefe do Executivo da Cidade das Flores estaria desistindo de disputar à reeleição, sob alegação de dificuldades enfrentadas no exercício do seu mandato.
Tudo isso até esta terça-feira (31/12), quando Soya abriu o jogo em entrevista exclusiva ao Blog Marcos Frahm e confirmou que será candidato à reeleição. Ao confirmar, pela primeira vez, publicamente, que será candidato em 2020 Soya disse que o trabalho lhe credenciará a disputar novamente o cargo de gestor público do seu município. ”Nunca fui vaidoso, pois vim da iniciativa privada e ser prefeito de Maracás não é a realização de um sonho pessoal, mas a concretização da vontade de administrar minha cidade de forma séria, transparente e de acordo com a lei, cumprindo as normas da constituição. De fato eu não demonstrava o desejo de reeleição, mas nunca havia me manifestado publicamente sobre ser ou não candidato. Em conversa com a minha família e com a nossa equipe administrativa, quando fizemos um balanço das nossas ações, chegamos à conclusão de que o que realizamos ao longo dos últimos três anos nos dar o crédito para uma nova candidatura. Gostaria de realizar muito mais, porém os problemas que enfrentamos quando assumimos o município nos impediram de avançar da maneira que queríamos, mais rápida. Como tudo acontece no tempo certo, hoje podemos dizer que fizemos uma revolução na saúde, que vem sendo tratada com prioridade e, nas outras áreas, como educação, infraestutura e agricultura também estamos proporcionando melhorias”, pontuou.
Indagado sobre o que tem feito para corresponder as expectativas dos seus eleitores e o que fará para marcar sua gestão em 2020, sem guardar segredo, Soya afirmou que, apesar de ter sido eleito prefeito, não faz política no exercício do cargo e prefere não tratar do assunto quando abordado pelas pessoas ou lideranças políticas sobre o tema. ”A política deve ser discutida na hora da política, porque entendemos que o nosso perfil não é político e sim administrador”.
Revelou que equilíbrio financeiro é a sua principal estratégia para administrar Maracás.
”Estamos em uma época em que muitas prefeituras estão encontrando dificuldades para fechar as contas, para pagar salários e nós também enfrentamos as dificuldades financeiras. Contudo, buscamos equilibrar os gastos públicos e a prova disso é o resultado de contas aprovadas e de salários em dia, na conta do trabalhador, sem atrasar o pagamento de quem derrama o seu suor em prol do desenvolvimento do nosso município e vamos continuar assim até o último dia desse mandato, sem complicar a vida das pessoas e sem ver na mídia nenhuma notícia relacionada à corrupção no meu governo”, profetizou.
Ao finalizar, o mandatário enfatizou que uma obra de construção de casas populares através de convênio firmado entre município e Governo Federal beneficiará 100 famílias e acredita que será o marco da administração pública em 2020, tendo revelado que aguarda a autorização da Câmara Municipal para que o município celebre operação de crédito/empréstimo junto a Caixa Econômica Federal, no valor de R 9 milhões, para pavimentação de ruas. ”São casas que irão mudar a vida de muita gente e também pretendemos pavimentar mais ruas em paralelepípedo e dar um banho de asfalto no Centro da cidade, para melhorar o aspecto urbanístico e dar cara nova a Maracás. Já pavimentamos dezessete ruas em 2019 e vamos percorrer toda a cidade com essas obras. Para isso, precisamos do apoio da Câmara e contamos com o bom senso dos vereadores que querem o bem de Maracás”, concluiu.
O projeto de Lei para contrair o empréstimo já foi enviado à Casa Legislativa, mas ainda não foi levado a votação. (Marcos Frahm)

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