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| Cartaz do filme “Dr. Ocride” num flagrante do ilustre personagem admirando a exuberância da natureza. |
Com realização da Voo Audiovisual já está pronto o filme que retrata a trajetória política e cultural de Euclides José Teixeira Neto, advogado e agricultor, nascido na localidade de Jenipapo, no município de Ubaíra e criado na região cacaueira da Bahia, conhecia como poucos os dois ecossistemas importantes, complexos e, ao mesmo tempo, frágeis: a Caatinga e a Mata Atlântica, já que criava cabras em Manoel Vitorino e cultivava cacau em Ipiaú.
Além de fazendeiro, ativista político, ex-secretário de Reforma Agrária da Bahia, Euclides Neto era escritor, com 14 obras publicadas, entre romances, crônicas e um “dicionareco”, uma crítica com doce ironia, elucidando o dialeto regional.
Além da homenagem a um homem especial, o trabalho ora concluído se reveste de importância para ampliar o conhecimento de literatura tão qualificada. Núcleos intelectuais isolados cultivam a esperança da implantação da obra literária de Euclides Neto na rede escolar da região, diante da riqueza de detalhes que preservam um conjunto de verbete efetivamente utilizados na região do cacau e arredores. Tomara que aconteça.
O filme, um documentário em Longa Metragem, 85 min., sob a direção de Edson Bastos e Henrique Filho, aborda a vida política e a obra literária do escritor, advogado e político. Referido pelo povinho miúdo – assim ele se referia à sua ampla clientela de trabalhadores rurais – como Dr. Ocride, Euclides Neto notabilizou-se na luta pela Reforma Agrária. Sua lendária atuação como advogado que nunca acusou, como ex-prefeito probo e eficaz (1963-1967), é também reconhecido como um dos grandes escritores brasileiros da geração de 1930, com obras regionais, nas quais colocou o trabalhador rural como protagonista das narrativas.
Foi marcante a sua experiência como prefeito de Ipiaú-BA, tendo repercussão nacional o desenvolvimento de práticas socialistas, como a Fazenda do Povo, o primeiro feito bem-sucedido da reforma agrária no estado da Bahia, projetando a cidade de Ipiaú a município modelo do Brasil, fato este que também concorreu para que respondesse a inquérito militar durante a ditadura, em 1964. À época, toda a região se mobilizou, inclusive seus ferrenhos adversários, para que Euclides fosse considerado inocente, principalmente por sua ação deliberada em promover justiça social e por sua conduta honrada e transparene.
O documentário mostra como Euclides Neto direcionou sua vida e obra para dar voz aos trabalhadores rurais do sul da Bahia. Sua trajetória de resistência dialoga intensamente com os embates vividos no Brasil atual.
Ainda não foi divulgada os locais e datas de exibição do esperado filme.
Elenco: Robson Willian como Euclides Neto (jovem) / Manu Santiago como Angélia (jovem) / Daniel Becker como Interrogador / Carlos Scher como Militar / Flávio Marques como Militar.
Produção Executiva: Edson Bastos / Assistente de Produção Executiva: Emerson Dindo / Direção de Produção: Viviane Jacó / Assistentes de Produção: Erika Moreira e Laísa Eça.
Direção de Fotografia: Gabriel Teixeira / Maquinista e Eletricista: Everson Gaúcho / Drone Ipiaú-BA: Jean Paul Ferraz e Marcolino Araujo (Ícone Áudio e Vídeo) / Drone Brasília-DF: Felipe Fernandes / Foto Still: Milena Palladino.
Direção de Arte: Carol Tanajura / Esculturas de Trabalhadores Rurais: Souza / Assistente de Arte: Alícia Guerreiro / Estagiário de Direção de Arte: Mateus Marques / Contrarregra: Dominique Faislon / Designer da Equipe de Arte: Eduarda Bango / Figurino: DIana Moreira (Dacm Costume) / Modelista: Dora Moreira / Costureiras: Edna Ramos e Letícia Santos / Maquiagem e Cabelo: Marie Thauront.
Montagem: Henrique Filho / Designer Gráfico: Kaula Cordier
Som Direto: Pedro Garcia / Desenho de Som e Mixagem: Eduardo Joffily Ayrosa / Pós-produção de Áudio: Estúdio BASE / Edição de diálogos: Daniel Suino / Gravação de ADR (diálogos adicionais): Daniel Suino (Ampera Recordas) / Gravações Adicionais de Foley: Pedro Garcia / Edição de Foley: Eduardo Joffily Ayrosa.
Trilha Sonora: Ayam Ubráis Barco, Danilo Ornelas e Ismera Rock (Canoa Sonora).
Finalização de Imagem: Griot Filmes / Colorista: Tito Oliveira / Computação Gráfica: Diego Ribeiro e Fred Belchior / Assistência de Pós: Ingrid Aragão / Pauta/Atendimento da Griot: Daniel Fróes e João Marques Guerra.
Digitalização de fotografias e documentos: Laísa Eça.
Assessoria de Imprensa: Jane Fernandes (Quarta Via) www.vooaudiovisual.com.br (Revista Bahia em Foco)
Além de fazendeiro, ativista político, ex-secretário de Reforma Agrária da Bahia, Euclides Neto era escritor, com 14 obras publicadas, entre romances, crônicas e um “dicionareco”, uma crítica com doce ironia, elucidando o dialeto regional.
Além da homenagem a um homem especial, o trabalho ora concluído se reveste de importância para ampliar o conhecimento de literatura tão qualificada. Núcleos intelectuais isolados cultivam a esperança da implantação da obra literária de Euclides Neto na rede escolar da região, diante da riqueza de detalhes que preservam um conjunto de verbete efetivamente utilizados na região do cacau e arredores. Tomara que aconteça.
O filme, um documentário em Longa Metragem, 85 min., sob a direção de Edson Bastos e Henrique Filho, aborda a vida política e a obra literária do escritor, advogado e político. Referido pelo povinho miúdo – assim ele se referia à sua ampla clientela de trabalhadores rurais – como Dr. Ocride, Euclides Neto notabilizou-se na luta pela Reforma Agrária. Sua lendária atuação como advogado que nunca acusou, como ex-prefeito probo e eficaz (1963-1967), é também reconhecido como um dos grandes escritores brasileiros da geração de 1930, com obras regionais, nas quais colocou o trabalhador rural como protagonista das narrativas.
Foi marcante a sua experiência como prefeito de Ipiaú-BA, tendo repercussão nacional o desenvolvimento de práticas socialistas, como a Fazenda do Povo, o primeiro feito bem-sucedido da reforma agrária no estado da Bahia, projetando a cidade de Ipiaú a município modelo do Brasil, fato este que também concorreu para que respondesse a inquérito militar durante a ditadura, em 1964. À época, toda a região se mobilizou, inclusive seus ferrenhos adversários, para que Euclides fosse considerado inocente, principalmente por sua ação deliberada em promover justiça social e por sua conduta honrada e transparene.
O documentário mostra como Euclides Neto direcionou sua vida e obra para dar voz aos trabalhadores rurais do sul da Bahia. Sua trajetória de resistência dialoga intensamente com os embates vividos no Brasil atual.
Ainda não foi divulgada os locais e datas de exibição do esperado filme.
Elenco: Robson Willian como Euclides Neto (jovem) / Manu Santiago como Angélia (jovem) / Daniel Becker como Interrogador / Carlos Scher como Militar / Flávio Marques como Militar.
Produção Executiva: Edson Bastos / Assistente de Produção Executiva: Emerson Dindo / Direção de Produção: Viviane Jacó / Assistentes de Produção: Erika Moreira e Laísa Eça.
Direção de Fotografia: Gabriel Teixeira / Maquinista e Eletricista: Everson Gaúcho / Drone Ipiaú-BA: Jean Paul Ferraz e Marcolino Araujo (Ícone Áudio e Vídeo) / Drone Brasília-DF: Felipe Fernandes / Foto Still: Milena Palladino.
Direção de Arte: Carol Tanajura / Esculturas de Trabalhadores Rurais: Souza / Assistente de Arte: Alícia Guerreiro / Estagiário de Direção de Arte: Mateus Marques / Contrarregra: Dominique Faislon / Designer da Equipe de Arte: Eduarda Bango / Figurino: DIana Moreira (Dacm Costume) / Modelista: Dora Moreira / Costureiras: Edna Ramos e Letícia Santos / Maquiagem e Cabelo: Marie Thauront.
Montagem: Henrique Filho / Designer Gráfico: Kaula Cordier
Som Direto: Pedro Garcia / Desenho de Som e Mixagem: Eduardo Joffily Ayrosa / Pós-produção de Áudio: Estúdio BASE / Edição de diálogos: Daniel Suino / Gravação de ADR (diálogos adicionais): Daniel Suino (Ampera Recordas) / Gravações Adicionais de Foley: Pedro Garcia / Edição de Foley: Eduardo Joffily Ayrosa.
Trilha Sonora: Ayam Ubráis Barco, Danilo Ornelas e Ismera Rock (Canoa Sonora).
Finalização de Imagem: Griot Filmes / Colorista: Tito Oliveira / Computação Gráfica: Diego Ribeiro e Fred Belchior / Assistência de Pós: Ingrid Aragão / Pauta/Atendimento da Griot: Daniel Fróes e João Marques Guerra.
Digitalização de fotografias e documentos: Laísa Eça.
Assessoria de Imprensa: Jane Fernandes (Quarta Via) www.vooaudiovisual.com.br (Revista Bahia em Foco)
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