quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Horto Florestal de Ipiaú é utilizado como sala de aula para alunos do CETEP

A pesquisa envolve 84 alunos do ensino médio (Foto: Giro Ipiaú)
Estudantes do Centro Territorial de Educação Profissional do Médio Rio das Contas -CETEP- estão tendo a oportunidade de ter aulas de biologia no Horto Florestal de Ipiaú. A iniciativa é do professor Eritan Alves que escolheu a área para ser um dos temas da pesquisa de campo da sua tese de mestrado em bio diversidade e desenvolvimento sustentável pela Escola Superior de Conservação Ambiental de Nazaré Paulista. A pesquisa envolve 84 alunos do ensino médio e chamou a atenção da TV Santa Cruz que esteve gravando matéria no local. Nessas aulas no horto os estudantes utilizam aplicativos de celulares para realizar uma série de testes relacionados ao clima, flora e fauna local. O Horto, também conhecido como “Rocinha”, se estende por cerca de dois hectares e está localizado no centro da cidade.
Projeto é idealizado pelo professor de Biologia - Eritan Alves (Foto: Giro Ipiaú)
Os alunos identificam espécies animais e vegetais, constatam o grau de impacto ambiental e a necessidade de preservação do local que conta com uma roça de cacau no sistema cabruca, na qual se constata algumas árvores da variedade “catongo” que gera uma amêndoa alva a partir da qual é possível produzir um chocolate também mais claro e com baixa acidez. Essências florestais nativas da Mata Atlântica, a exemplo do cedro, sete capotes, pau d´alho, ingá, cajá, pau-brasil, vinhático, ali também são verificados. Uma das funções pioneiras do horto foi a de produzir mudas destinadas a projetos de reflorestamento e arborização urbana. Um banco genético assim pode definir. 
Nessas aulas no horto os estudantes utilizam aplicativos de celulares para realizar 
uma série de testes relacionados ao clima, flora e fauna local (Foto: Giro Ipiaú)
Talita Machado de Oliveira, 16 anos, estudante do curso de enfermagem, aprovou a ideia do professor Eritan e sugeriu que a administração municipal valorizar mais o local, abrindo trilhas para a visitação publica e colocando placas de identificação de cada árvore, assim como promova mutirões de limpeza para a remoção de lixo que a população costuma depositar na área. Já a estudante Miriam Priscila, 17 anos, se interessou pela roça de cacau e disse que se a mesma for bem aproveitada por ser um atrativo turístico para o município. ( Giro/José Américo Castro).

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