Waly Dias
Salomão (Jequié, 3 de setembro de 1943 — Rio de Janeiro, 5 de maio de 2003]) foi um poeta brasileiro.
Era filho
de sírio com uma sertaneja, formou-se em
Direito pela Universidade Federal
da Bahia em 1967, mas nunca exerceu a profissão.
Cursou a Escola de Teatro da mesma universidade
(1963-1964) e estudou inglês na Columbia University, Nova
York (1974-1975). Na década de 1960, participou do movimento tropicalista. Foi também uma figura
importante da contracultura no
Brasil, nos anos 1970.[Atuou em diversas áreas da cultura brasileira. Seu
primeiro livro foi Me segura qu'eu vou dar um troço, de 1972.
Em 1997, ganhou o Prêmio Jabuti de
Literatura com o livro de poesia Algaravias. Seu
último livro foi Pescados Vivos, publicado em 2004,
após sua morte.
Foi letrista
de canções de sucesso, como Vapor Barato, em parceria com Jards Macalé. Amigo do poeta Torquato Neto, editou seu único livro, Os
Últimos Dias de Paupéria, lançado postumamente. Suas canções foram
interpretadas por Maria Bethânia, Caetano Veloso, Adriana Calcanhotto, Gal Costa e O Rappa, entre outros.
Nos anos 1990, Waly Salomão produziu dois trabalhos
de Cássia Eller: Veneno AntiMonotonia (1997)
e Veneno Vivo (1998).
Trabalhou
no Ministério da
Cultura, como Secretário Nacional do Livro, na gestão de Gilberto Gil, no início de seu mandato. Uma de suas propostas era a inclusão de um livro
na cesta básica dos
brasileiros.
Em 2003 atuou
como personagem principal no filme Gregório de
Matos sob a direção de Ana Carolina.
O filme narra a vida do poeta Gregório de Mattos,
na Bahiaséculo XVII. Morreu em 05 de maio 2003,
vítima de um tumor no intestino. ( https://pt.wikipedia.org/wiki/Waly_Salomão)
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