terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Sérgio da Gameleira vê auditoria da folha de pessoal como ponto de partida para reduzir despesas

Sérgio da Gameleira insinuou que irá à Justiça para que radialista local dê provas das suspeitas que divulgou
A auditoria que está sendo concluída por uma empresa especializada contratada pela Prefeitura de Jequié, é apontada pelo prefeito Sérgio da Gameleira (PSB), como ponto decisivo para reduzir os custos da folha de pessoal do município, que segundo o prefeito gira em torno de R$ 13 milhões. Disse Sérgio da Gameleira, em entrevista na manhã desta terça-feira (16), ao programa Primeira Página (Rádio Povo FM), que a auditoria tem como finalidade corrigir “alguma inconsistência nas folhas sem que isso represente a retirada de direitos legais dos servidores”, antecipou o prefeito.
Terceirizados – Sérgio da Gameleira comentou sobre o bloqueio feito pelo Ministério do Trabalho de recursos para pagamento de servidores terceirizados através da empresa Terceira Visão.  Afirmou que o Procurador Geral Dr. Gláucio Chaves, já está buscando solucionar o impasse. A avaliação do prefeito é de que o débito com terceirizados beira a casa dos R$ 10 milhões, sendo R$ 8 milhões recebidos da gestão passada e aproximadamente R$ 2 milhões da atual gestão.
Restaurações de ruas –  Segundo o prefeito, na segunda-feira (22), será iniciado um processo de restauração das vias com pavimentação asfáltica da cidade. Concluído essa intervenção serão recuperadas as vias com paralelos que também estão danificadas.
Aquisição de medicamentos – Sérgio da Gameleira não escondeu a sua irritação com comentário feito por um profissional de imprensa local [citando nominalmente], que teria levantado suspeita de que ele estaria em um bar em Barra Grande definindo com uma empresa, a aquisição de medicamentos e insumos para a Secretaria Municipal de Saúde. O prefeito disse que irá à Justiça para que o profissional comprove “no local e momento oportuno”, a suspeita levantada. Disse o prefeito que o processo destinado à compra desse material foi definido na assinatura de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), no Ministério Público Estadual-MPE, representada pela Promotora Dra. Juliana Matos, na qual ficou estabelecida, num prazo de 10 dias,  a aquisição por parte da Prefeitura, “com dispensa de licitação”, desse material para suprimento das unidades de saúde. Explicou que a partir dai foi feita a cotação de preços para o suprimento do material pelo prazo de 90 dias, tendo sido obtida a melhor proposta com base na tabela de preços da Anvisa (Agência Nacional de Saúde), do mês de setembro de 2017. A melhor proposta obtida foi da ordem de R$ 3.650 milhões, que deve ser homologada nas próximas horas. “O certame foi feito de maneira transparente seguindo ao que foi estabelecido na recomendação do Ministério Público. A hipótese levantada pelo radialista é de que existiu algum tipo de ilegalidade, tendo colocado sob suspeita o próprio Ministério Pública, o prefeito, o secretário de Saúde e o Procurador Geral do município, que participaram do processo”, pontuou. (Jequié Repórter)

Nenhum comentário:

Postar um comentário