João B. Pessoa
Que doce ilusão foi teu amor!
Os anos passaram e a saudade
ficou
Ao recordar-te em nossa melodia.
Tenho a sensação de que nada
mudou.
A realidade!
Explode em meu peito, cruel e
dolorosa.
Ao senti-la, vejo-me distante e só.
Andando solitário, pela
madrugada,
Ouvindo o canto, distante o sol.
Da ave que anuncia o amanhecer.
A cidade!
Cansado, embriagado e
descontente.
Sei que meus sonhos são apenas
sonhos.
Necessito agora no dormir, o
presente.
De sonhar contigo, na serenidade
dos anjos!
(1975)
Nenhum comentário:
Postar um comentário