J. B. Pessoa.
Nunca procurei entender,
De condes, duques e reis,
Flores, anjos e passarinhos!
Porque tenho que saber,
Onde os alegres fazem seus
ninhos?
Se eu vejo a todo o momento:
Biblistas eloquentes e fingidos,
Crianças com drogas nas mãos!
Jovens de corações vazios,
Políticos sonegando a razão!
Se a todo instante percebo:
A vitória dos imbecis!
Angustia dos oprimidos!
Não me perguntes então,
Sobre alegres, anjos e passarinhos.
Jequié 2000
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