sexta-feira, 23 de outubro de 2020

UM JUSTO RECONHECIMENTO


                                                         (Em foto cedida pela ASSAM)

Acreditamos que as pessoas de bom senso percebem a importância do desempenho de um cidadão ao abraçar um objetivo, colocando enorme parte do seu tempo, a serviço daquilo que acredita ser sua contribuição para o desenvolvimento do meio em que vive. Foi dessa forma que o jornalista Raymundo Ernesto Meira Magalhães dedicou pelo menos uns quarenta anos de sua vida, em sua luta pela criação do MUSEU HISTÓRICO DE JEQUIÉ, enfrentando muitas vezes, ferrenha oposição de alguns, porém contando com o apoio de grande parte de cidadãos, que assim como ele buscavam tornar realidade um sonho de antigos jornalistas, como HENRIQUE MEIRA MAGALHÃES, EUSÍNIO SOARES, ADAUTO CIDREIRA, LEONEL RIBEIRO DE OLIVEIRA, dentre outros, que seria a aquisição do antigo prédio do GRUPO ESCOLAR CASTRO ALVES, numa parceria com a PREFEITURA MUNICIPAL DE JEQUIÉ, para ali instalar um museu.

Ao fundar a ASSAM – ASSOCIAÇÃO DE AMIGOS DO MUSEU, da qual foi seu primeiro presidente, Raymundo Meira formou uma equipe de associados composta de professores, jornalistas, artistas plásticos, músicos, estudantes, além de outros ligados à cultura, sem nenhum outro objetivo que não fosse a criação do museu, obviamente. Para isso, a ASSAM procurou evitar qualquer polarização de cunho político-ideológico entre seus componentes, para não se desviar do curso de seu primordial objetivo. Graças à tenacidade e ao dinamismo de Raymundo Meira e do integral apoio da ASSAM temos hoje, o nosso museu. Raymundo teve atuação diversa na comunidade jequieense tendo ocupado por duas vezes a chefia de gabinete da PMJ, foi Secretário Executivo da ACIJ e da CDL, foi Delegado do SINJORBA, correspondente do jornal A TARDE, Presidente da AJI, foi um dos fundadores do jornal MANDACARU, mais tarde NOVOS TEMPOS, além de Assessor de Imprensa da Câmara de Vereadores. Uma vida dedicada à sua cidade natal da qual nunca se afastou.

Existe um assunto polêmico, no que se refere à uma possível mudança no nome do museu. Há uns poucos apoiadores do nome do poeta jequieense Waly Salomão, para substituir o atual nome. Ora, em que pese a importância de Waly para o meio cultural de Jequié, tendo já sido merecidamente homenageado pela UESB, cujo auditório leva o seu nome, não teria o menor sentido ter também o seu nome para o museu, já que o poeta não participou das reivindicações, debates e reuniões para a implantação daquela entidade. Mesmo porque, nunca assumiu nenhum órgão cultural de Jequié, e ainda que seu grande talento como poeta e artista multimídia tenha sido de inegável importância para sua cidade natal, Waly passou grande parte da sua vida no Sul do País, vindo raramente a Jequié para visitar os parentes.

Há quem sugira o nome de Waly Salomão para substituir o atual nome do CENTRO DE CULTURA, mas há também quem seja contra. Entretanto, tem muito mais sentido o nome dele ali, do que no museu. Enfim, será plenamente justo termos em nosso museu, o nome MUSEU HISTÓRICO RAYMUNDO ERNESTO MEIRA MAGALHÃES, o que acreditamos, terá enorme reconhecimento da população.

APRAM – APOIADORES DE RAYMUNDO MEIRA (EM MEMÓRIA)

 

11 comentários:

  1. UM JUSTO RECONHECIMENTO. Raymundo Meira. Apoiado.👍🏽👏🏽

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  2. Reconhecimento mas que justo ele era apaixonado por esse museu de Jequié

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  3. Justo merecimento, dedicou sua vida a este projeto, "Museu de Jequié"

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  4. Justo reconhecimento fiz parte desta equipe de recuperação do museu. Em memória o amigo Raimundo Meira.

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  5. Tem o meu total apoio.muito mais que merecido!!

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  6. Justa e merecida homenagem a essa ilustre figura que lutou por esse espaço Cultural.
    👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏

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  7. Raymundo Meira foi o grande criador do Museu de Jequié. A entidade deve levar o seu nome, como uma justa homenagem.

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