sexta-feira, 26 de abril de 2019

Climério Keller, um jornalista surreal.


                                              J. B. Pessoa

 Última aparição de Climério Keller em público. Madrugada de sábado de aleluia (20/04/2019), em frente à residência de Carlos Éden com João Batista.



Climério Keller Gonzaga, nasceu em Jequié, no dia 30 de agosto de 1953. Climério era filho de João Batista Gonzaga e de Dona Esther Keller Gonzaga. Tendo como avós paternos o Sr. Manoel Vargas Gonzaga e de Dona Cândida Vargas Gonzaga. Avós maternos Manoel José dos Santos e de Dona Josefina Keller dos Santos. Estudou no Grupo Escolar Ademar Vieira e no Instituto de Educação Régis Pacheco (IERP), concluindo o segundo grau no Centro de Estudos Supletivos (CES). Trabalhou como free-lance em vários jornais locais ("Jornal de Jequié", "Sudeste", Folha do Sudoeste", entre outros.) e de Salvador ("Tribuna da Bahia", "Correio da Bahia"). Fundou o jornal "Um Passo" mensal, que circulou, tenazmente, até os dias atuais, findando com o seu recente falecimento. Ainda adolescente, Climério revelou o seu precoce talento para prosa e poesia. Participou das coletâneas (“Jequié, poesia e prosa", edição de 1992 e de "Cem anos de poesia e prosa" edição de 1996). 
Figura folclórica, ele era conhecido por sua postura política, a qual ia de encontro ao fashion deslumbrado da esquerda festiva, que o tratava com desdém. Tentou a carreira política e foi candidato a vereador, sem alcançar nenhum sucesso.
Sua excêntrica personalidade e exagerada atuação no convívio social desagradou a alguns desafetos, condenando-o, injustamente, ao sanatório, sob uma falsa acusação de incesto. Produto da boemia jequieense e poeta sensível, Climério era amado por poucos e incompreendido pela maioria, que via em suas atitudes ousadas, um desafio às normas estabelecidas.


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