J. B. Pessoa
Última aparição de Climério Keller em público. Madrugada de sábado
de aleluia (20/04/2019), em frente à residência de Carlos Éden com João Batista.
Climério Keller Gonzaga, nasceu em Jequié, no dia 30 de agosto de 1953. Climério era
filho de João Batista Gonzaga e de Dona Esther Keller Gonzaga. Tendo como avós
paternos o Sr. Manoel Vargas Gonzaga e de Dona Cândida Vargas Gonzaga. Avós
maternos Manoel José dos Santos e de Dona Josefina Keller dos Santos. Estudou no Grupo Escolar Ademar Vieira e no Instituto
de Educação Régis Pacheco (IERP), concluindo o segundo grau no Centro de
Estudos Supletivos (CES). Trabalhou como free-lance em vários jornais
locais ("Jornal de Jequié", "Sudeste", Folha do
Sudoeste", entre outros.) e de Salvador ("Tribuna da Bahia",
"Correio da Bahia"). Fundou o jornal "Um Passo"
mensal, que circulou, tenazmente, até os dias atuais, findando com o seu
recente falecimento. Ainda adolescente, Climério revelou o seu precoce
talento para prosa e poesia. Participou das coletâneas (“Jequié, poesia e
prosa", edição de 1992 e de "Cem anos de poesia e prosa" edição
de 1996).
Figura
folclórica, ele era conhecido por sua postura política, a qual ia de encontro
ao fashion deslumbrado da esquerda festiva, que o tratava com desdém. Tentou a
carreira política e foi candidato a vereador, sem alcançar nenhum sucesso.
Sua
excêntrica personalidade e exagerada atuação no convívio social desagradou a
alguns desafetos, condenando-o, injustamente, ao sanatório, sob uma falsa
acusação de incesto. Produto da boemia jequieense e poeta sensível, Climério
era amado por poucos e incompreendido pela maioria, que via em suas atitudes
ousadas, um desafio às normas estabelecidas.
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