segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

É DOS CARECAS QUE “ELAS” GOSTAM MAIS

                                     Carlos Eden Meira
A imagem pode conter: 1 pessoa, close-up
                                                                                  
Levei muito tempo, para compreender o motivo pelo qual se chegou à conclusão de que “é dos carecas que elas gostam mais”, conforme dizia a letra de uma antiga marchinha carnavalesca. Em que pese o sucesso alcançado por alguns “playgrounds de mosquito” famosos, principalmente no meio artístico como no cinema e na TV, a exemplo de Sean Connery ou Lima Duarte, (já bem acabadinhos, é claro) dentre outros, é óbvio que os galãs de vasta cabeleira são bem mais admirados. No entanto, cá entre nós feios pobres mortais, que não somos “deuses” das telonas nem das telinhas, descobri que é realmente dos carecas que “elas” gostam mais.
Elas invadem o quarto deles em plena noite e vão literalmente para cama com eles, dando-lhes total preferência, se o cidadão for como eu sou, do tipo “pouca telha”. Sem a menor cerimônia, entram por baixo do cobertor do “felizardo”, e é aquela “orgia” a noite toda. Quem dorme num quarto vizinho pode até pensar que se trata de um caso de sadomasoquismo, devido ao barulho de tabefes que ecoa dentro da noite. Dia seguinte alguém comenta ao perceber a cara sonolenta e as olheiras negras do carecão:
- Puxa! Tá com cara de quem não dormiu a noite toda! A farra de ontem foi daquelas, hein?
- Foi... – Resmunga o “bola de boliche”, com vontade de soltar um palavrão cabeludo.
Ora, que zorra! É claro que estou me referindo às MURIÇOCAS! Elas amam desesperadamente um careca. Essas vampiras miniaturizadas, num quarto onde dormem duas pessoas, se uma delas for um careca, esse coitado tá ferrado. Ou ferroado, para ser mais explícito. Ah, mas comigo não tem essa não! Se o cobertor ou cortinado não bastam, criatividade não me falta. Cada noite vou para a cama com roupa de dormir “antimuriçoca” diferente, desde que a careca fique bem protegida.
Já dormi vestido de frade capuchinho, de ninja, de árabe e até de “chapeuzinho vermelho” (epa)! Posso explicar, tenham calma! Ocorre que todas essas indumentárias mantêm a careca a salvo, mas não deram o resultado que eu esperava. Não são hermeticamente fechadas, então, é preciso aperfeiçoar. Estou seriamente pensando em escrever para a NASA, (vou consultar Climério Keller) para ver se existe a possibilidade de conseguir a doação de uma roupa velha e usada de astronauta, para que eu possa usar como pijama. Aí eu quero ver! Haja muriçoca! Alguém aí pensou em “camisa de força”? Não! Nãããão!!!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário