sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Bancários da Bahia e Sergipe rejeitam propostas da Fenaban, BB e Caixa. Greve não está descartada





Um sonoro não. Assim os bancários dos sindicatos da base da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe responderam às propostas de acordo da Fenaban, Banco do Brasil e Caixa nas assembleias realizadas na noite desta quarta-feira, 8 de agosto, pelos sindicatos da Bahia, Sergipe, Feira de Santana, Itabuna, Jequié, Irecê, Ilhéus, Juazeiro, Jacobina, Extremo Sul da Bahia, e Vitória da Conquista.


 

As assembleias ficaram lotadas, o que demonstra a insatisfação dos trabalhadores com as propostas apresentadas pelos banqueiros de reajustar pelo índice da inflação os salários, PLR, vales e demais verbas econômicas. A categoria reivindica aumento real e sabe que os bancos podem oferecer um reajusta ainda maior, uma vez que os lucros cresceram mais de 30% nos último ano.
A categoria exige também a apresentação de uma proposta completa, que contemple garantia de emprego, melhores condições de trabalho, fim do assédio moral e da pressão por metas, saúde, segurança e igualdade de oportunidades. Estas são questões muito importantes, que estão na pauta de reivindicações dos bancários e merecem uma resposta condizente dos patrões. 
Para o presidente Sindicato dos Bancários de Jequié e Região, Marcel Cardim, as assembleias mostraram a disposição dos bancários e bancárias para enfrentar o momento e derrotar esta pauta regressiva que está sendo implementada no país. “A pauta de um governo ilegítimo e que os banqueiros estão trazendo para a gente. Ficou claro que a categoria está mobilizada. Isso aumenta a nossa responsabilidade de sairmos com uma vitória da campanha salarial e também da tarefa de discutir o futuro do país com a categoria”, acrescentou.
Durante as assembleias, os bancários das bases da Bahia, Feira, Ilhéus, Itabuna, Jequié, Irecê, Juazeiro, Jacobina, Extremo Sul da Bahia e Vitória da Conquista aprovaram também a participação no “Dia do Basta”, com o retardamento da abertura das agências em uma hora e a participação nas atividades de rua organizadas pelas centrais sindicais. (Tiago Henrique)


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