Esquinas
do tempo,
Mal
iluminadas
Pelas
luzes do passado,
Estampam
figuras humilhadas,
Maltratadas,
jogadas ao relento.
Seus
sonhos perdidos
Se
arrastam,
Em
busca de outra
Ilusão,
Outra
mentira menos
Deslavada,
Do que
a que sempre
Ouviram
então.
Esquinas
do tempo
Me
questionam,
Sobre
o que faço da vida.
Melhor
questionar seria
Sobre
o que a vida fez de mim.
Carrego
um antigo baú
De
sonhos,
Que
espero teimosamente,
Um dia
abri-lo
Em
meio ao caos reinante.
Esquinas
do tempo,
Nelas
me desintegro
Me
desvaneço,
Vomitando
utopias
Ao
vento,
Tentando
acalmar tempestades
Que
ainda me assolam a alma.
Carlos Eden Meira
14-09-02
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