A obra “Poéticas periféricas:
novas vozes da poesia soteropolitana” reúne textos de poetas e poetisas da
periferia de Salvador-BA e será lançada no dia 07 de julho de 2018 (sábado), a
partir das 18hs, no Sarau da Onça, no Anfiteatro Abdias Nascimento, à Rua
Albino Fernandes, 50-C, Novo Horizonte/Sussuarana, em Salvador-BA.
Programação
07.07.2018 (sábado)
18:00 às 18:40hs - Banda
Zimoblack
18:40 às 19:00hs – Falas
institucionais: Renata Dias (Diretora da Funceb), Tia Má (orelha do livro),
Geilson dos Reis e Dhay Borges (prefaciadores)
19:00 às 20:30hs - Microfone
aberto para poetas do livro
20:30 às 21:00hs – Autógrafos e
Banda Zimoblack
Poéticas periféricas - Composto
por cerca de 100 poemas, o livro é resultado do trabalho coletivo de vários
protagonistas de saraus, slams, grupos e coletivos de artistas da palavra, que
representam quase 3 milhões de vozes da capital baiana. Registra parte da
produção literária de Salvador e traz denúncias contra o genocídio da juventude
negra e periférica, racismo, homofobia, racismo religioso, machismo e todas as
opressões. E também tem poemas de amor, sonhos e alegria. A publicação pretende
dar visibilidade, proporcionar a compilação de poemas para fontes de pesquisas,
além de valorizar o movimento de leitura e escrita, bem como fortalecer
políticas de formação de leitores e facilitar o acesso à produção poética da
periferia para os interessados. Além disso, o projeto é um instrumento de
estímulo à criação poética para fortalecer o trabalho em grupo já realizado
pelos diversos coletivos. A publicação deve facilitar a circulação da produção
poética através dos saraus e slams e fomentar o mercado editorial local.
O Calendário das Artes propicia
o financiamento de pequenos projetos e sua importância é fundamental. Para o
jornalista e poeta Valdeck Almeida de Jesus, “As políticas públicas relativas a
cultura, sejam dos governos federal, estadual ou municipal, são, na sua gênese
e nas bases legais, acessíveis a todas e todos, de forma democrática e
universal. Entretanto, o financiamento, devido a uma série de fatores, como
complexidade dos grandes editais, burocracia inerente por exigência legal,
total de dinheiro investido que nem sempre é o suficiente para todas as
demandas, dentre outros aspectos, nem sempre consegue chegar nos poetas de rua,
das periferias. Afinal, são centenas ou milhares de projetos inscritos, muitos
deles por pessoas ou grupos já experientes, o que acaba dificultando o acesso a
pequenos coletivos que, na sua maioria, está envolvida completamente fazendo
malabarismos para manter as atividades, não sobrando tempo para se habilitarem
e concorrerem em editais”. (Valdeck – poeta.baiano@gmail.com)
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