A gestão Sérgio da Gameleira (PSB) deveria se dedicar a partir de agora até o final do primeiro trimestre do próximo ano, a elaboração de um projeto público que resulte no reaproveitamento das edificações denominadas “Velas Culturais”, que permanecem sem utilização nos três últimos governos.
São no total cinco edificações situadas na área urbana de Jequié, praças do Viveiro, Mandacaru, Joaquim Romão, Agarrajão, Bíblia (essas duas últimas no Jequiezinho). Esses equipamentos começaram a ser construídas em 1997, primeiro mandato do então prefeito Roberto Britto e, tiveram função capital na iniciação de muitos jovens e adultos no mundo da informática e da internet. Dentre outras maneiras de reaproveitamento desses equipamentos públicos que estão desativados há vários anos, deveria a gestão municipal utilizando-se de recursos do precatório do Fundeb, investir na área educacional, através de parceria de cooperação técnica com a Universidade Estadual do Sudoeste-Uesb, transformando esses espaços em pontos de leitura informatizados, dentre outras alternativas a serem avaliadas, inclusive voltados para o setor cultural.
É incompreensível e inaceitável que o dinheiro público seja tratado desta maneira. Os prédios das cinco Velas Culturais (uma sexta foi construída na gestão do ex-prefeito Reinaldo Pinheiro, no distrito de Itajurú) por menor que sejam geram despesas sendo mantidos fechados. Vidraças estilhaçadas, servindo como ocorre na existente ao lado do Terminal Rodoviário, de abrigo para andarilhos e usuários de drogas, que também utilizam o espaço para satisfazerem necessidades fisiológicas. Na Vela da Praça da Bíblia, no ano de 2016 foi projetada a criação do espaço do empreendedor numa parceria envolvendo Conselho Comunitário, Prefeitura, Sebrae, Associação Comercial e Industrial, CDL e instituições de ensino superior, mas, não seguiu em frente esbarrando em questões político-partidárias. Lamentável.
Com a palavra a gestão municipal, a Câmara Municipal e os órgãos que representam a sociedade organizada local. Não devemos continuar pagando silenciosos, o alto preço decorrente da desatenção e da falta de iniciativa e criatividade. (Texto: Wilson Novaes) (Jequié Repórter)
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